Esta semana começou com notícias interessantes para os investidores em criptomoedas na Europa. Isto deve-se principalmente à divulgação do primeiro relatório detalhado sobre encriptação e questões de segurança em criptomoedas, que aconteceu na segunda-feira, 10 de junho de 2024.
O relatório é fruto da colaboração entre várias agências governamentais europeias, reunidas no chamado Hub Europeu de Inovação para a Segurança Interna. Para saber mais sobre a origem e o papel desta rede no controlo de transações financeiras envolvendo criptomoedas, NFTs, e carteiras ou “wallet” digitais, bem como as descobertas apresentadas pelo relatório e suas possíveis consequências para os investidores na Europa, continue a ler.
O Hub Europeu de Inovação para a Segurança Interna
O relatório de segunda-feira foi produzido por uma rede de grupos de pesquisa fundada em 2021 para garantir a gestão e colaboração entre as agências de aplicação da lei europeias, como a Europol, a Direção-Geral da Migração, a Agência de Coordenação Contra o Terrorismo a Eurojust e a Agência para a Gestão Operacional de Sistemas Informáticos. Como indicado pelas agências no relatório, as transações financeiras realizadas com criptomoedas tornaram-se uma grande preocupação de segurança no continente.
O hub de segurança interna provavelmente continuará a crescer devido ao número significativo de laboratórios de pesquisa que envolve. As questões às quais se dedica, bem como os relatórios que produz, provavelmente exercerão influência sobre a elaboração de políticas e os quadros legais destinados a controlar a proteção e partilha de dados, bem como protocolos para lidar com ações criminosas.
O Relatório
O relatório tem apenas 53 páginas, mas é altamente detalhado. Cobre vários tópicos, incluindo uma visão geral das diretrizes governamentais criadas em resposta ao surgimento de novas tecnologias, uma comparação entre a legislação europeia e internacional, uma introdução à computação quântica, dados biométricos, sistemas de domínio, tecnologias de telecomunicações, aprendizagem automática, inteligência artificial e criptomoedas.
Exemplos de criptomoedas comumente negociadas na Europa incluem Bitcoin, Ethereum, Solana, Shiba Inu, e Decentraland. A secção do relatório sobre criptomoedas revela a preocupação da rede com a dificuldade das autoridades em rastrear e recuperar ativos digitais ilegais, que não são mantidos em carteiras digitais, como a Metamask, mas sim negociados através de moedas de privacidade, como a Monero, e redes de camada 2, como a Polygon.
Impacto
Dadas as preocupações de segurança levantadas pelo relatório, bem como a importância desta rede de investigação, é provável que agências governamentais sejam pressionadas a desenvolver quadros legais que facilitem o alcance das autoridades sobre as transações financeiras relacionadas com criptomoedas. Investidores Europeus interessados em encontrar uma plataforma segura para negociar criptomoedas podem contar com os serviços da eToro, a qual oferece uma ampla gama de ativos.
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